o pássaro negro de gravata vermelha
ancorado num ramo da árvore esquálida
o céu pálido
a neblina encaracolando-se no cume da serra
desce a neve
na quietude do cinzento.
no caminho, seguem-me os meus próprios passos
as gotículas do nevoeiro trespassam-me os sonhos complexos
a chuva entranha-se nos meandros oníricos das manhãs...