As framboesas foram abundantes durante quase quinze dias, deu para fazer doce... que bom!
As amoras são mais doces. Aqui as menciono ao recordar a minha infância...
PEDRAS RUBRAS
Aqui nasci, nesta formosa terra! Embalada pela brisa atlântica, que as árvores torce, faz voar folhas, em espiral, murmúrios, quais assobios, e o canto dos pássaros trás. Fonte da minha alma de poeta, já que ao calcá-la sinto as gotas das morrinhas e o canto dos riachos onde a sede saciei. Caminhos que recorri entre verdes valados salpicados de silvados e pretas amoras doces! Campos de trigo e de milho, salpicados de vermelhas papoilas pondo o meu coração a nu; entre pedras rubras, graníticas, polidas do passo do tempo, fruto de correrias da tenra infância, que, agora, no recordo flutuam. Beijos que recebi a cada instante. Ternura nas carícias matinais. Gotas de rocio dum tempo ido, que as faces, hoje, ainda molha.
3 comments:
Interessante a aproximação da sombra sossegada às amoras a amadurecer.
Tarde de bom sossego, Renda.
Um abraço
As framboesas foram abundantes durante quase quinze dias, deu para fazer doce... que bom!
As amoras são mais doces. Aqui as menciono ao recordar a minha infância...
PEDRAS RUBRAS
Aqui nasci, nesta formosa terra!
Embalada pela brisa atlântica,
que as árvores torce,
faz voar folhas, em espiral,
murmúrios, quais assobios,
e o canto dos pássaros trás.
Fonte da minha alma de poeta,
já que ao calcá-la sinto
as gotas das morrinhas
e o canto dos riachos
onde a sede saciei.
Caminhos que recorri
entre verdes valados
salpicados de silvados
e pretas amoras doces!
Campos de trigo e de milho,
salpicados de vermelhas papoilas
pondo o meu coração a nu;
entre pedras rubras, graníticas,
polidas do passo do tempo,
fruto de correrias da tenra infância,
que, agora, no recordo flutuam.
Beijos que recebi a cada instante.
Ternura nas carícias matinais.
Gotas de rocio dum tempo ido,
que as faces, hoje, ainda molha.
Um grande abraço
hum... que bom! e os arranhões que fazem parte das amoras...
beijinhos
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