Friday, October 07, 2011
ouço os meus pensamentos a falar sozinhos
depois de te deixar à varanda a dizer adeus
o céu vagueia azul buscando os tentilhões
escondidos entre as ramagens das árvores
para isso se encheram de folhas
para esconder os tentilhões
os botões de rosa são rosas amanhã
depois de amanhã são pétalas desfolhadas
desfolham-se sobre a terra seca
esmorecidas de calor extemporâneo
quando voltares, traz-me o perfume das rosas
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1 comment:
O poema leva melancolia doce, também resignada; vê-se na espera do perfume das rosas.
Um abraço, Renda.
Até breve, juro, juro.
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