Era um gato.
Passeava sorrateiro na noite de geada gelada.
Descia eu a persiana passava da meia-noite.
Os candeeiros à beira da estrada estacaram; um frio fumo ligeiro circulava em volta da luz!
Friday, December 14, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
4 comments:
Ó amiga Renda!
não páras de me surpreender. Estes teus simples e curtos poemas, são sempre momentos de vida.
Que lindo!
Beijinhos e as melhoras.
Eu tenho duas gatinhas!
Ouvi falar em 8 graus negativos... Frio tão espesso que quase se vê, esse frio fumo de que falas, essa geada bem gelada.
e o gato que ia a pensar que frio que está, tenho as patitas geladas, vou procurar o cantinho do outro dia em que dormi razoavelmente quente, pode ser que apareça outra vez gatito amarelo e falamos um pouco enroscadinhos ao escuro enquanto o sono não vem.
no ano passado, pelo Natal,também estava frio na cidade... O Moicano, um cão mimado, teve o luxo de dormir numa casa quentinha, com lareira e tudo. Ficará eternamente grato a quem o acolheu. Disse-mo há poucos dias, com uma certa emoção no olhar!!!
Post a Comment