Das grandes janelas
luminosas e antigas
apetecia o sol
e a tarde majestosa
que corria calma;
sobre as mesas amarelas
papéis fastidiosos
amarfanham a alma
e toldam o entendimento
esgotam a energia
e a alegria da hora
que avança
e os ramos entrelaçados
das tílias lá fora
sussurram segredos
suavemente encantados...
9 comments:
Há desenhos, cores, silhuetas e aromas a desprenderem-se das palavras e tornam parodoxais todas as inutilidades...
Digo eu!
Abraço.
Que feliz deves ser com vizinhas tão perfumadas a encantar-te os dias!
Querida Renda:
è tudo tão belo as velhas janelas iluminadas a tarde calma a luz, o verde das tílias que os papeis são mesmo secundários. Lindo!
Tílias... Felizarda!
Beijos
Este país está cheio de inutilidades. O que nos vai valendo é a paisagem, são... "as tilias lá fora susurrando segredos suavemente enncantados..."
Beijinhos
Olá!
Um bom dia para ti!
Que me importa o inútil
Se mexem as folhas
E me abraçam as tílias
Em negaças ao sol
Que me importa o papel
Se ao vento me dou
E é ele quem transporta
A minha canção
Para ti, Rendinha. É pouco mas de boa vontade.
Um abraço.
Olá amiga Renda!
É isso aí, a música também transmite o nosso estado de espirito. Ainda bem que gostaste.:)
Não te esqueças de sorrir sempre, mesmo às "inutilidades" que nos tentam amargar a vida.
Beijinhos.
É o triste país que temos,uma verdadeira Républica das bananas...
Bjs Zita
Renda,
Com a alma amarfanhada, e não só por inutilidades...
Sem tílias lá fora a sussurrarem segredos
Como eu gostava de partilhar, hoje, esse teu estado de espírito!
Um abraço amigo
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