Wednesday, October 18, 2006

Há quem diga ... sobre a educação em Portugal

O Presidente da empresa operacional da Netjets na Europa , William Kelly, em entrevista à Visão ( 12/10/2006):
« Dizem que o ensino funciona mal em Portugal , mas aqui ( empresa) vejo o contrário. Estou impressionado com as qualificações dos nossos trabalhadores».

1 comment:

José Carrancudo said...

Existem três espécies de mentira: mentira simples, mentira deslavada, e estatística. Certamente ofereceram boas regalias para contratarem os licenciados de melhores universidades nacionais para lugares de técnicos. Mas além das melhores, existem outras, com licenciados bem mais fracos.

O País está em crise educativa generalizada, resultado das políticas governamentais dos últimos 20 anos, que empreenderam experiências pedagógicas malparadas na nossa Escola. Com efeito, 80% dos nossos alunos abandonam a Escola ou recebem notas negativas nos Exames Nacionais de Português e Matemática. Disto, os culpados são os educadores oficiosos que promoveram políticas educativas desastrosas, e não os alunos e professores. Os problemas da Educação não se prendem com os conteúdos programáticos ou com o desempenho dos professores, mas sim com as bases metódicas cientificamente inválidas.

Ora, devemos olhar para o nosso Ensino na sua íntegra, e não apenas para assuntos pontuais, para podermos perceber o que se passa. Os problemas começam logo no ensino primário, e é por ai que devemos começar a reconstruir a nossa Escola. Recomendamos vivamente a nossa análise, que identifica as principais razões da crise educativa e indica o caminho de saída. Em poucas palavras, é necessário fazer duas coisas: repor o método fonético no ensino de leitura e repor os exercícios de desenvolvimento da memória nos currículos de todas as disciplinas escolares. Resolvidos os problemas metódicos, muitos dos outros, com o tempo, desaparecerão. No seu estado corrente, o Ensino apenas reproduz a Ignorância, numa escala alargada.

Devemos todos exigir uma acção urgente e empenhada do Governo, para salvar o pouco que ainda pode ser salvo.