Thursday, February 22, 2007

Dia dois – Domingo


Dia bonito para se passear no Parc Guell ( que o senhor Guell encomendou ao senhor Gaudí) . Não sabia eu que aquela subida íngreme a partir do metro que eu fizera “com uma perna às costas” me ia mostrar que eu tenho músculos em sítios incríveis e que eu jamais me apercebera deles.. Grande Parque para passear , mas , com tanta gente de todos os lados, muitos do nosso rectângulo, uma pessoa até fica cansada.
Vista da Cidade que se alonga até ao mar, com imensas pináculos de igrejas e catedrais e Casa-Museu Gaudí e passagem rápida pelas “casas dos strumpfes” ( que está visto que não se chamam assim) e descida até ao Centro para descansar pernas e processar tanta informação vista in loco e lida no nosso livrinho-guia e retemperar forças no “Els Fanals”, restaurante calmíssimo que era do que estávamos mesmo a precisar…
Ramblas again, com as gentes, os pássaros, as flores e desvio para a zona da Cidade Velha. Da Catedral em obras ( pedia-se um donativo obrigatório de 4 euros por isso, passámos ao largo) pela rua estreita até à praça da Generalitat e zona do Born pela rua da Argentería até à célebre ( pelo livro) Catedral do Mar, onde se voltou mais à noitinha, a porta já aberta e aqueles arcos altíssimos, iluminados fazendo-nos ascender a um lugar mais alto pelo trabalho ali realizado por aqueles homens do século XIV.
Foi então que descobrimos as “ Tapas del Born” que abriam essa noite, ofereciam champanhe e eram simpaticíssimos , de tal modo que voltámos na noite seguinte, lembravam-se de nós e trataram-nos duplamente bem e onde a Princesa se nos juntou vinda da sua aula de Catalão. Mas antes, ainda se tinha divagado pelo Born até ao Arco do Triunfo, caminhando, caminhando, caminhando…conversando…conversando…conversando…
Após o jantar, reencontro em frente ao bar Zurique, Praça da Catalunha como não podia deixar de ser, para uma “copa” no bairro Raval, num bar-livraria ( livraria para se ler , não para vender no caso), perto daquele onde supostamente se escrevia um romance na noite anterior.

1 comment:

Jorge P. Guedes said...

Claro, rumaste à cidade velha!
E foste à Casa Batlò (balhó, diz-se) e viste as construções fabulosos de Gaudi. Claro, não podia deixar de ser!

A cidade abraça-nos e envolve-nos, não é?
E adoro o catalão, língua interessantíssima, uma mescla de castelhano, francês e mesmo
português.
Fins ara! ( "Até já" ou "até logo", sabias?