Na cumeeira do monte
passa
o passado
na estrada
romana
nem moinhos
de velas ao vento
nem o grão
estraçalhado
sob o peso da mó
nem farinha branca
nas mãos do moleiro…
Na lonjura
a estrutura
metálica
mecânica
de três braços
desenha no céu
uma imagem
excêntrica…
Uma mulher
sentada
num banco
sozinho
do jardim
fala
às plantas
mirradas
do Inverno…
Um bêbado
da tarde
titubeia
junto ao muro
gritando
frases e risos
de zurrapa.
passa
o passado
na estrada
romana
nem moinhos
de velas ao vento
nem o grão
estraçalhado
sob o peso da mó
nem farinha branca
nas mãos do moleiro…
Na lonjura
a estrutura
metálica
mecânica
de três braços
desenha no céu
uma imagem
excêntrica…
Uma mulher
sentada
num banco
sozinho
do jardim
fala
às plantas
mirradas
do Inverno…
Um bêbado
da tarde
titubeia
junto ao muro
gritando
frases e risos
de zurrapa.
Salpicos
miúdos
de chuva
cansativa
borrifam
a calçada.
miúdos
de chuva
cansativa
borrifam
a calçada.
2 comments:
Suponho que seja a visão que tens de uma tarde caindo sobre a paisagem. É bonita!
Um bjnh.
Cara Amiga
Permita-me que a trate assim e a cumprimente. Constato que devemos ter raízes comuns ou próximas.
A imagem dos seus poemas devem ser reflexo do amor à paisagem que, quando é nossa, tem outro sabor...
Obrigado pelo prazer da leitura
N.R.
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