Arejou o tempo. O horizonte expande-se ao longe para além das fronteiras convencionadas dos homens, sob uma neblina ligeira e nuvens acumuladas em ondas cinza e brancas. Raia o azul do céu, entre o algodão fofo corredio. Telhados alheados, expostos ao sol, brilham cor de laranja escuro. Uma pedra subiu do recreio e estilhaçou o vidro de um carro parado na rua... Um pardal assustado esvoaçou, espavorido, num alarido de asas pequenitas.
Thursday, January 11, 2007
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4 comments:
Muito bonito. Gostei mesmo!
A interrupção da quietude por um quebrar de vidros e um esvoaçar de aves...é terreno, é poético...
um bjnh.
porquê "renda de bilros"?
não é dessa zona...
A descrição, a foto, imagens de alegria e liberdade, um olhar claro sobre o quotidiano. Tão lindo!
Soledade
Obrigada!
Há dois dias que tento entrar no teu blogue e não consigo, aparece-me uma página com indicação de protecção de dados ou entro nas páginas de verão ( que , diga-se de passagem, com poemas que vale a pena reler!!!)... Não sei que se passa.
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