A noite
gelada
a geada
cobre
de branco
o campo
os montes
o sol
lança
os braços
em abraços
preguiçosos
ansiosos
pelos vales
lacrimejantes
das chuvas
pelas encostas
rochosas
chorosas
de ventos
o sol
afoga-se
em reflexos
nas barragens
nos rios
nos tanques
perplexos.
gelada
a geada
cobre
de branco
o campo
os montes
o sol
lança
os braços
em abraços
preguiçosos
ansiosos
pelos vales
lacrimejantes
das chuvas
pelas encostas
rochosas
chorosas
de ventos
o sol
afoga-se
em reflexos
nas barragens
nos rios
nos tanques
perplexos.
2 comments:
Qualidade em poesia é mais difícil, a escolha das palavras e dos sons é um trabalho moroso, de paciente busca, mas este poema tem qualidade. A seguir com atenção!
A foto da esquerda parece-me de um fogo qualquer. O poema merecia uma melhor escolha, embora saiba que por vezes é complicado encontrar a "nossa" imagem.
Um abraço e parabéns.
Jorge G - professor, um eterno estudante e o sineiro da aldeia
Minha poética amiga Renda de bilros:
Acabei de linkar o "Que conversa!".
Assim, de facto, é muito mais rápido e directo.
Responderei ao teu comentário no Guestbook, que aliás vou transportat (tranportat? Isto é influência da Dudite de Souda!) para a caixinha dos "comments".
Não sei porque não consegues comentar lá. Vai lá outra vez e comenta se fazes favor.
Responderei ao resto, depois. agora vou atender outros fregueses.
Continua a escrever BEM!
um abraço
Jorge - o sineiro da aldeia
Post a Comment