A claridade transparente e nua do crepúsculo cola-se estática e crua ao azul desbotado
da tarde gélida.
O horizonte rosado do lusco-fusco contorna o nevoeiro algodoado que se escapa entre montanhas.
Entrada a noite, os abetos recolhem nas suas folhas as gotículas geladas da neblina que desce das serras. Adormecidos, permanecem vidrados até ao nascer do sol.
da tarde gélida.
O horizonte rosado do lusco-fusco contorna o nevoeiro algodoado que se escapa entre montanhas.
Entrada a noite, os abetos recolhem nas suas folhas as gotículas geladas da neblina que desce das serras. Adormecidos, permanecem vidrados até ao nascer do sol.
1 comment:
Eu quero adormecer nesta preguiça,
Cobrir-me dos fiapos da neblina.
E quente, no aconchego dos meus sonhos,
Acordar com as lágrimas dos campos,
As primeiras vertidas num novo dia.
Gostei da tua poesia.
Um abraço.
jorge G
Post a Comment