Desceu da serra, pelas encostas, numa correria endoidecida, o vento gélido. Silvou pelos desfiladeiros, com perfume de neve. Arrastou nuvens cinzentas e brancas, carregadas de granizo e chuva, despejadas sem cerimónia.
Num caprichoso movimento, afastou as pedrinhas redondas e brancas como camarinhas e resgatou o sol para o esconder atrás de uma cortina de nuvens…
A noite caiu com estrondo negro sobre as casas. À janela, brilham estrelas cintilantes. O frio enrosca-se à lareira.
Num caprichoso movimento, afastou as pedrinhas redondas e brancas como camarinhas e resgatou o sol para o esconder atrás de uma cortina de nuvens…
A noite caiu com estrondo negro sobre as casas. À janela, brilham estrelas cintilantes. O frio enrosca-se à lareira.
2 comments:
Nada como uma boa lareira para nos fazer sentir confortáveis e protegidos do frio gélido do exterior.
Beijos
Olha, gostei muito deste pequeno texto que prova que não é com grandes parágrafos que se diz melhor o que queremos. Gostei imenso do vento com perfume a neve e a enroscar-se à lareira...
Imagem muito adequada como ilustração...mas nem era necessária!
Um abraço e parabéns.
Jorge G - o sineiro da aldeia
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