choravam as lajes de xisto,
tristejavam cinzento as videiras
ajoujadas nas terras
roubadas à pedra,
o douro desatinava
em sangue de barro
entre as penedias,
verdes, as oliveiras
orlavam os socalcos,
a água descia nas levadas,
escorria dos montes
numa invernia sem nome,
um copo de vinho
sobre a toalha branca de linho
descobria sabores antigos
arrancados à profundeza
da história dos homens.
tristejavam cinzento as videiras
ajoujadas nas terras
roubadas à pedra,
o douro desatinava
em sangue de barro
entre as penedias,
verdes, as oliveiras
orlavam os socalcos,
a água descia nas levadas,
escorria dos montes
numa invernia sem nome,
um copo de vinho
sobre a toalha branca de linho
descobria sabores antigos
arrancados à profundeza
da história dos homens.
5 comments:
Bela imagem e bonito poema !
Um abraço com votos de Bom Ano de 2010. Vamos ver se tenho mais tempo, agora, para andar a visitar os vizinhos...
E assim, Renda, me apeteceu um cálice de vinho fino.
À nossa saúde! E da Fernanda também! E da de quem por aqui passar!
Um abraço
Parece que o Douro transbordou, não foi?
Este teu poema é tão bonito...
Beijos, linda.:)
friooooooooooo
neveeeeeeeeee
geloooooooooooo
a guarda está assim!
e o douro deita 'por fora' as sua águas...
beijinhos
Que bonito! O teu poema e o Douro.
Beijinhos
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