guardei o relógio
não sei onde
ando assim à toa
sem horas nem desoras
guiada por ecos de luz
sombras coladas
às paredes caladas
e penumbras ocas
pelas vozes vadias
dos pássaros inquietos
o vazio das esplanadas
o nevoeiro dos sonhos
entre sonos à solta…
guardei o relógio
... só o tempo não pára…
não sei onde
ando assim à toa
sem horas nem desoras
guiada por ecos de luz
sombras coladas
às paredes caladas
e penumbras ocas
pelas vozes vadias
dos pássaros inquietos
o vazio das esplanadas
o nevoeiro dos sonhos
entre sonos à solta…
guardei o relógio
... só o tempo não pára…
5 comments:
É a primeira coisa que faço assim que entro de férias. O tempo não pára, mas também não me anda a controlar ;)
deixa lá o relógio... para que o queres???
o tempo segue em frente, nem faz perguntas...
beijinhos
(amanhã tenho cá as minhas princesas de "fora", até me babo!!!)
Embora saibamos que o relógio do tempo não pára, podemos fingir que o "perdemos" e esquecê-lo de vez em quando.
Viver a vida sem horas marcadas.
:)
Beijos
Ás vezes tirar o relógio de cena nos dá a impressão de conseguir segurar o tempo e aproveitá-lo melhor sem estresse. Gostei do poema, simples e verdadeiro. Parabéns.
Querida Renda:
Que bom quando se guarda o relógio e se vê o tempo a passar sem ter de se correr atrás dele...ou sem que ele nos devore... eu ando sem tempo...prevenção e contingência da Gripe A.
Gostei muito do poema.
Beijo
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