Thursday, February 26, 2009

Poema sem fim à vista


a terra lavrada
a videira podada
o esteio
o veio
da terra
a serra
os pinhais
o eco o sol
a igreja
em cada
cume
a fonte
a cruz
o ciúme
o vaso a flor
o horizonte
o negrilho
irmão filho
do poeta
o rio
a profundeza
do vale
a riqueza
da imagem
os socalcos
o brilho
do xisto
os braços
o homem
os traços
em registo
de eternidade...

3 comments:

Andreia said...

Essa paisagem faz-me lembrar Lamego.

Anonymous said...

Lindo!
Bom fim-de-semana.

Papoila said...

Querida Renda:
Lindo! Está aqui poetisado o "meu" Douro...
Beijos