Sai uma pessoa de manhãzinha
sozinha
para tomar café
e fica com os cabelos em pé
andam a fazer limpezas
pelo meio das mesas...
No quiosque com alegria
diz bom dia
Sobrancelhas levantadas
Dizem-se espantadas
Ninguém responde à saudação
nem por educação.
De volta para casa devagarinho
De mansinho
Obrigatório parar nos sinais
Que os demais
Disparam em veloz corrida
Sem respeito pela vida!
Vive-se na grande aldeia
já a tudo alheia
Como na cidade indiferente
Anónima solitária gente
A comprar um jornal,
Portanto tudo normal!
Thursday, August 17, 2006
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1 comment:
Ai querias que a tua aldeia que te embala bem aconchegada ficasse sempre aldeia?Também eu gostava que por aqui ainda se ouvisse os pregões da sardinha e do carapau!Cidades se tornam sem gente, sem talento, sem vida real.Um beijo.
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