Monday, April 09, 2012

No Parque. O pardal.

O pardal
mal
me pressente
fica um momento
quieto no ramo ainda sem folhas nenhumas.
Voa
da árvore sem ainda folhas nenhumas
despida
para o ramo da árvore florida
cheiinha de folhas verdes.
Esconde-se.
Vou andando
muito lentamente.
O pardal rodeia o ramo da árvore florida.
Camuflado, queda-se entre a ramagem.
Uma miragem.
Espera.
Espera mais um bocadinho.
Vou andando.
O pardal
encolhe-se.
Joga às escondidas.
Como quem ri.
Voa.
Para longe.
Como quem ri à gargalhada.
Malandro, ainda te apanhei.
Na fotografia!


1 comment:

Duarte said...

Aqui em casa, no terraço, dou-lhes pão e mesmo assim saem voando sempre que me veem... que desconfiados!

Espero que tu também tenhas tido uma boa Páscoa. Aqui seguimos com a Páscoa, acaba amanhã, que ainda é feriado.
Granito, rocha, pedra dura, quartzo, feldespato e mica, montanha, Serra da Estrela, braços levantados ao céu... dê-mos asas à imaginação, como bem dizes.

Bom Domingo e um forte abraço