Tuesday, February 26, 2013

Devagar que tenho pressa

não há pressa
não pode haver pressa
as coisas têm outra dimensão
fazer coisas passam a ter outro tempo
tomar banho é uma epopeia
requer ponderação
calçar uma meia
ou um sapato
é uma aventura
ir de um lado para outro lado
prolonga-se no relógio
o pensamento anda célere
não comanda o andamento
deixar entrar o sol
numa tarde fria de Inverno
reveste-se de raios de felicidade;
a rua fica cheia de vagares...

1 comment:

irene alves said...

Gostei desta sua poesia.
Desejo que esteja bem.
Beijinjhos e bom domingo.
Irene Alves