caminhou a noite por si dentro,
eu fico à tua espera.
Dou voltas nos corredores,
dou voltas na cama,
continuo à tua espera.
Espreito à janela,
vou à varanda,
apagou-se a luz dos candeeiros
(agora, à meia-noite em ponto
a noite anoiteceu de tão escura.
Ainda estou à tua espera.
Ao amanhecer
voltará a luz
e com ela a lucidez:
espero uma quimera.
No comments:
Post a Comment